A produtividade média de azeitona passou de valores a rondar as 0,7 toneladas de azeitona/hectare de olival para 2,1 toneladas de azeitona/hectare, ou seja, triplicou em apenas 20 anos, refere o estudo “Olivicultura O motor da (r)evolução agrícola nacional”, elaborado pela Consulai – Consultadoria Agro-Industrial e da Juan Vilar Consultores para a Olivum —Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal.
“Este salto quantitativo é um excelente exemplo da aplicação de tecnologia em agricultura com a instalação de olivais modernos, e eficientes, de regadio. Este acréscimo foi mais notório na região do Alentejo, principalmente devido ao Alqueva, realça o estudo apresentado no passado dia 13 de Junho no Seminário “Azeite em Perspectiva: Inovação, Sustentabilidade e Futuro”, promovido pela Olivum, no âmbito da Feira Nacional de Agricultura.
E adianta que “Portugal tem um dos rendimentos por hectare mais elevados de todos os países produtores. Esta virtude coloca-o, para além da estabilidade, dos recursos e da capacidade de gestão do país, como uma referência mundial da olivicultura moderna”.
Acrescentam os autores do estudo que “quando estudamos a produtividade dos olivais em Portugal, segundo a tipologia, verificamos que a tendência dos olivais em sebe é decrescente. Este facto (…) deve-se ao crescimento da área da tipologia de sebe que o país está a registar, uma vez que as novas plantações são tidas em conta em termos de área, mas a sua produção ainda não está estabilizada ou nos seus níveis máximos atingíveis”.
Pode ler o estudo “Olivicultura O motor da (r)evolução agrícola nacional” aqui.