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Alqueva já tem água para regar até ao verão de 2025, – mesmo que até essa altura não houvesse qualquer precipitação – mas também tem capacidade e pode encher quase outro tanto antes de abrir as comportas. Por seu turno a pequena barragem da Herdade de Maria da Guarda (na foto) a que os locais chamam “Charca da Boa Esperança” já está mesmo em níveis máximos. Durante o período de 3 anos em que a água do Alqueva não chegava à Herdade e já estava em andamento a plantação do seu Olival moderno, este pequeno pulmão foi suficiente para regar com grande parcimónia e hábitos de rigor a primeira fase de plantação em Maria da Guarda. Eram apenas os primeiros 200 hectares plantados mas foi o passo ambicioso e inspirador de renovação desta propriedade que durante todo o século XX, tal como tantas outras no Alentejo, se dedicara apenas a culturas em regime de sequeiro.

Em relação ao Alqueva, no pico da enchente e das chuvadas na península Ibérica em Dezembro passado, a maior barragem do país recebeu água ao ritmo de uma piscina olímpica por segundo. “Funcionou exatamente como era suposto, encaixou esta cheia, aguentou-a e guardou a água para a podermos utilizar mais à frente, nos próximos verões” afirmou Pedro Salema, presidente da EDIA, empresa que gere a água do Alqueva.