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Segundo o Presidente da EDIA, José Pedro Salema, o projeto de Alqueva era considerado uma miragem traduzida numa célebre frase que grafitava a velha ponte sobre o rio Guadiana e local de romaria de fim-de- semana. Hoje, nem a frase, nem a ponte existem. No local está uma imponente infraestrutura, responsável pela maior transformação que alguma vez se conheceu em terras alentejanas.

E Alqueva, o que trouxe? O Alqueva trouxe o sangue da terra. E é esse “sangue” que está a dar vida aos campos servidos pelas infraestruturas de Alqueva. Os 120 mil hectares estão já prontos a receber a água. E, onde antes havia sequeiro, há hoje culturas regadas, produzindo mais, diversificando e criando oportunidades numa nova terra de água.

Falar nas novas culturas é falar no olival, com mais de 40 mil hectares responsáveis pela passagem de Portugal, de deficitário em azeite, para exportador liquido. É falar no amendoal, com cada vez mais áreas instaladas, nas frutas e nos grandes projectos agroindustriais que se anunciam… é falar de tantas culturas difíceis de enumerar dada a quantidade.

Esta região está a crescer com Alqueva, e é essa uma das razões que leva Alqueva a crescer também.

Concluído o projeto inicial, surge uma nova etapa: alargar o perímetro de rega. Alargá-ló até novos campos agrícolas.

Este alargamento tem ainda outros efeitos muito importantes na restante área em exploração. Por um lado, a utilização da energia fotovoltaica em larga escala permitirá reduzir dramaticamente a fatura energética do projeto. Por outro, o aumento de escala permitirá diluir custos fixos e baixar os custos unitários de adução de cada metro cúbico distribuído.

O projeto de expansão do regadio de Alqueva levará a água até mais 50 mil hectares, aumentando a área regada de 120 mil para 170 mil hectares até ao ano 2021, potenciando ainda mais o desenvolvimento associado a este projeto e fazendo do Alentejo o epicentro do desenvolvimento agrícola de Portugal.