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Os dois ramos exteriores da bandeira da Eritreia são oliveiras

A actual bandeira da Eritreia,  desde 1993, é uma combinação da bandeira do Exército de Libertação e da antiga bandeira da Eritreia de 1950.

Quanto aos ramos da bandeira da Eritreia: os dois ramos exteriores são obviamente oliveiras (ONU – Eritreia em 1950 – Eritreia 1993), mas o que é o ramo central com as folhas do garfo, não se sabe muito bem o que representa.

Inicialmente um ramo de oliveira central e dois ramos circundantes foram propostos, mas por fim o emblema foi modificado ligeiramente. Devido à falta de documentação sobre a mudança e a aparência resultante, o ramo central não pode ser considerado oliveira.

Na Eritreia, país número 64 na lista de países produtores de azeite segundo do manual “olivar internacional” (Vilar 2018), a olivicultura data ali de há vários séculos. As plantações são feitas em terras tradicionalmente secas, com oliveiras desordenadas em pequenas quintas. A principal variedade é uma evolução da Olea Africana, de grande tolerância à seca e à amplitude térmica que o país regista.

Os exemplos de projectos portugueses nesta área como o da Herdade de Maria da Guarda em Serpa inspirou naquele país a recente plantação de mais de 10.000 ha de olival parcialmente regado que ficou foi concluída já este ano. Na Eritreia a produção de azeite é inteiramente destinada ao uso doméstico, sendo o país deficiente em relação à necessidade interna, por isso recorre a importações.

O governo do país alocou  fundos públicos à conversão à  irrigação de grande parte de seus terras aráveis. Além disso, através de vários programas,o governo do país tem feito grandes esforços para o repovoamento de seu território, apostando fortemente no olival, pela possibilidade de exploração económica que este permite como também  pelo azeite que produz substituindo importações como além disso toda a gama de subprodutos, como ração animal.