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Portugal deverá atingir uma produção de azeite na casa das 300 mil toneladas anuais a partir do final desta década, caso se mantenha a tendência de crescimento actual da eficiência dos actuais olivais e contando com os investimentos que se continuam a fazer para organizar olival antigo modernizando-o. Especialistas do sector apontam que Portugal poderá mesmo ultrapassar a Itália e tornar-se o segundo maior produtor europeu – e possivelmente o terceiro ou quarto a nível mundial por volta de 2030, devido ao aumento contínuo da produtividade e expansão de áreas como o Alentejo.

Nos últimos anos, a produção já oscilou entre as 180 a 206 mil toneladas, e as actuais projecções para 2030 situam-se nos 300 mil, sustentada pela modernização, novos olivais em sebe e as contínuas melhorias na práticas de gestão hídrica e dos factores de produção. Estas melhorias devem-se também ao facto de uma nova geração de agroprofissionais com grandes valências e mais jovens, muito acima da média de profissionais de outros sectores de actividade.

Esta evolução confirma Portugal como um dos países mais dinâmicos no setor oleícola – mesmo sem ter aumentado em mais de 1% a area que esteve há 25 anos dedicada ao olival. Este potencial reflecte uma presença cada vez mais relevante de Portugal  nos mercados internacionais de azeite.