Na última década, o mercado de azeite enfrentou vários desafios que criaram dificuldades para os olivicultores em particular quando querem fazer planeamento de mais longo prazo. Condições climáticas adversas, como secas e enchentes, afetaram negativamente a produção em regiões produtoras importantes, resultando em quebras de safra significativas, em particular nos olivais não regados – a maior parte da produção mundial. Esses eventos climáticos extremos reduziram a oferta de azeitonas, pressionando os preços e dificultando o planeamento agrícola, não afectando aqueles que têm produções com olivais modernos como é o caso da Herdade de Maria da Guarda que introduziu forte inovação em todo este processo. Além disso, a volatilidade dos preços no mercado global de azeite tornou a rentabilidade dos produtores imprevisível, dificultando a sustentabilidade financeira das operações agrícolas. A estagnação ou ligeira diminuição prevista na produção e consumo de azeite na União Europeia nos próximos anos também representa um desafio adicional para os olivicultores, que precisam adaptar-se a um mercado potencialmente menos dinâmico.