“Se o tempo não mudar, os preços do azeite continuarão a subir”, disse Juan Vilar, CEO da consultoria agrícola Vilcon recentemente numa conferência.
Em meados de abril, o The Grocer descobriu que o preço médio de um litro de azeite de marca própria nos principais supermercados do Reino Unido era de £ 7,38 – o que é 42 por cento mais alto do que há um ano. É o suficiente para nos questionarmos toda vez que colocarmos um pouco deste nectar numa panela ou regar um pouco numa salada ou num prato. E isso gera cálculos deprimentes sobre o custo por dose para aqueles que em vez de pensarem num fio de saúde, refletirem sobre o custo material dessa mesma saúde.
Alguns anos consecutivos de altas temperaturas e secas em Espanha, país responsável pela produção de 40% da azeitona mundial, reduziram drasticamente a quantidade e a qualidade da colheita. Períodos de clima excepcionalmente quentes no inverno são maus para as oliveiras: as temperaturas mais altas podem levá-las a começar a florescer e se o mercúrio cair posteriormente para um nível mais normal, essas flores prematuras podem morrer. As ondas de calor primaveris, como as que Espanha viveu em Maio passado, também podem ser prejudiciais. “Se o tempo não mudar, os preços do azeite continuarão a subir”, disse Juan Vilar, CEO da consultoria agrícola Vilcon, à bíblia da indústria Olive Oil Times em fevereiro.
E essa é uma verdade absoluta, tanto mais que a crescente preocupação de termos um físico saudável, com as gorduras certas no corpo, tornou o consumo num produto com uma procura robusta.