A seca extrema já está a provocar grandes quebras na produção de azeitona para azeite em Trás-os-Montes e os olivicultores que têm olivais de sequeiro são os que já antevêem uma má campanha.
Também devido ao tempo quente, a maturação acontece, este ano, mais cedo do que o que seria normal e prevê-se que a apanha comece duas semanas antes do habitual, ainda antes do final deste mês outubro.
Esta questão é particularmente sentida no norte de Portugal e segundo a Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD), mesmo que venha a chover, o cenário não vai alterar-se nem vai ter consequências no calibre do produto, porque “a azeitona, neste momento, está a mudar de cor. Se vier a chuva ela vai engordar a nível de água e não a nível de gordura/azeite”.
Recorde-se que, a Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca prevê que nos próximos três meses se estenda a propensão de pouca chuva e temperaturas altas.