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A paisagem natural é marcada pela influência do Mediterrâneo e do Atlântico, dando origem a uma ocupação que se desenvolve de forma intercalada entre o montado de sobro, o pinheiro manso, o olival, o arroz e de extensas manchas de áreas afetas à agricultura de sequeiro e de regadio e de espaços, de ocupação mais recentes, ligados a processos agrícolas modernos e inovadores como hortofloricultura e hidroponia.

Assim, à cortiça, ao vinho e ao azeite juntam-se novos produtos como a romã, o amendoim, os figos da índia, o vinho. A região é ainda rica no desenvolvimento do sector da pecuária, atendendo à criação de espécies como gado bovino e suíno.

Em termos urbanos existem alguns eixos a ganharem forma e a terem uma influência na organização do territórios e na atração de pessoas como eixo urbano entre Sines, Santiago do Cacém e Santo André, ligado com o desenvolvimento do complexo industrial, logístico e portuário.

Esta região do Alentejo litoral apresenta uma área de polarização alargada, relacionando-se, de forma vincada, com a Área Metropolitana de Lisboa (AML) e o corredor metropolitano do Algarve, principal região turística do país. Do ponto de vista das relações funcionais de base administrativa, possui uma relação com a principal centralidade urbana do Baixo Alentejo (Beja) e do Alentejo Central (Évora).

No subsistema urbano do Baixo Alentejo localiza-se o eixo urbano industrial de Castro Verde‐Aljustrel, assente na indústria extrativa, e Moura — relevante na estruturação urbana da zona envolvente de Alqueva –, que, em conjunto com Beja, Mértola, Serpa e Barrancos se posicionam como polos de articulação transfronteiriça com a Andaluzia.

Em termos de infraestruturas estes territórios apostam o futuro em como o de Sines – Ferreira do Alentejo ‐ Beja – Serpa – Vila Verde de Ficalho – Espanha que podem ligar uma infraestrutura portuária como Sines e aeroportuária como Beja com a Espanha, a Europa, o Mundo através de ligações ferroviárias, aéreas e rodoviárias.