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O Papa Francisco que continua a dar sinais de que o sector agrícola deve ser cuidado e promovido, abriu as portas a um paraíso terrestre, Castel Gandolfo. Esta pequena quinta pontifícia está desde 2014 aberta ao público e produz laticínios, carnes e legumes para o próprio Papa e para a sua equipa, e estão à venda na própria quinta, e também em diversas lojas do Vaticano.

Este notável paraíso pode ser apreciado através de visitas guiadas aos jardins circundantes, fontes e tesouros arqueológicos da era romana, na extensa propriedade a 25 km a sul de Roma.

As Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo cobrem cerca de 55 hectares (mais 11 que toda a Cidade do Vaticano). Os Jardins Barberini ocupam 30 hectares, enquanto a pequena herdade Papal ocupa os outros 25. Comecemos pelos Jardins Barberini.

Nos 25 hectares desta quinta há gado bovino, caprino, burros e galinhas, que fornecem o queijo fresco de ovelha, a mussarela, o leite e a ricota que são cuidadosamente incorporados nas receitas papais. Existem também mais de mil oliveiras, das quais mais de metade datam do ano 1200.

Possui também um lagar próprio, pelo que a visita inclui também a possibilidade de conhecer todo o processo de produção e provar o seu azeite extra virgem.

O Papa Francisco, com esta iniciativa de turismo agrícola, reforça a sua convicção e respeito pela agricultura e pelos animais, é um grande fã dos pequenos agricultores “Aprecio e encorajo os esforços da comunidade internacional para permitir que cada país implemente os mecanismos necessários para alcançar a autonomia alimentar, seja através de novos modelos de desenvolvimento e consumo ou através de formas de organização comunitária que preservem os ecossistemas locais e a biodiversidade”, escreveu recentemente o Papa Francisco.