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MONTE TESTACCIO: DE CEMITÉRIO DE VASILHAME DO AZEITE EXTRA VIRGEM A UM MONUMENTO

O azeite foi um grande pilar no Império Romano, tanto a nível de cultivo, indústria e consumo, e estima-se que em algumas regiões do império se consumisse 50 litros de azeite por pessoa por ano, uma quantidade muito maior que o consumo actual. Grécia que hoje tem o maior consumo per capita está em 20 litros de azeite por pessoa por ano. Isso prova que o azeite era uma parte importante da identidade romana.

Um dos exemplos mais óbvios da grande importância do azeite no Império Romano pode ser encontrado na margem sul do rio Tibre, em Roma, em Monte Testaccio.

Pode-se olhar e observar uma colina de dois hectares de relva com mais de 50 metros de altitude. À primeira vista pode parecer uma colina simples, mas na realidade é uma colina que abriga mais de 53 milhões de restos de ânforas de azeite depositadas ali durante os séculos I e III dC, provenientes da Hispânia, sobretudo Lusitânia, e da Tripolitânia. (Norte da África) principais potencias produtoras de azeite no tempo dos romanos. A maioria das ânforas tinha capacidade para 70 litros, depois de transportar era destruída, e acredita-se que a quantidade total de azeite contida naquele que são os restos de vasilhame naquele local será de cerca de 6 mil milhões de litros de azeite.
Felizmente o azeite virgem extra que sai da Herdade de Maria da Guarda sai em camiões cisternas de capacidade para 27 toneladas (cerca de 30 mil litros), e não gera resíduos porque alem disso é para ser engarrafar em garrafas de vidro reaproveitável.