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As previsões agrícolas avançadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para uma redução das áreas semeadas de cereais de inverno, de -5% no centeio e aveia, -10% no trigo mole e no triticale e -15% no trigo duro, sobretudo devido à falta de humidade do solo.

Em relação à azeitona para azeite, segundo o Boletim do INE, os efeitos da seca prolongada apenas tiveram consequências nos olivais tradicionais de sequeiro, sendo que os Olivais regados que necessitam de menos produtos por serem compensados com a água que recebem, tiveram um significativo aumento de produção.

Nos intensivos foi possível conduzir à plena maturação a elevada carga de frutos, prevendo-se um aumento da produção global na ordem dos 25%, com as azeitonas a apresentarem um maior rendimento em azeite – significa um maior número de quilos de azeite por cada 100 quilos de azeitona.

Registou-se um menor volume de abate de suínos, de -1,0% e de ovinos, de -13,7%, sendo que o peso limpo de gado abatido e aprovado para consumo em novembro de 2017 foi de 40.676 toneladas, correspondendo a um decréscimo de 0,1%, mais 5,8% no mês de outubro.

O volume de produção de frango registou um aumento de 1,8%, -10,1% em outubro, com 27.971 toneladas produzidas, acompanhado de uma redução do número e cabeças em 3,9%, o que traduz um maior peso médio de abate.

A produção de ovos de galinha para consumo passou por uma descida de 1,5%, com um total de 9.391 toneladas produzidas.

No que diz respeito à produção de leite e produtos lácteos, o INE indica que a recolha de leite de vaca foi de 142,3 mil toneladas, o que significa um aumento de 4,6%.

A produção total de laticínios apresentou um acréscimo, à semelhança do mês anterior, de 13,4%, tendo em conta a maior produção de laticínios frescos, como é o caso do leite para consumo, com mais 14,9% e dos leites acidificados, de mais 15,8%.

Em dezembro de 2017, as maiores variações no índice de preços de produtos agrícolas no produtor verificou-se nos ovos, com mais 32,8%, nas aves de capoeiras, com mais 13,8%, nos hortícolas frescos, de mais 11,4% e nada batata, -60,6%, de acordo com o Boletim Mensal de Agricultura e Pescas do INE, de 31 de dezembro.