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Esta é uma das principais conclusões de um estudo realizado no âmbito do Mestrado em Gestão e Administração de Empresas de Azeite da Universidade de Jaén, e coordenado por Juan Vilar e Juan Carlos Marín, director e professor do referido mestrado respectivamente.

Os preços das gorduras alimentares desde a invasão da Ucrânia cresceram em média 42%, caindo a procura em todos os óleos e gorduras  provavelmente também pela subida dos preços em geral. No entanto nesta classe de gorduras alimentares a excepção foram o azeite extra virgem e girassol. Como é sabido Portugal faz parte do grupo dos principais produtores de azeite de categoria superior, dado a grande substituição de olivais antigos por modernos nas últimas duas décadas, movimento que a Herdade Maria da Guarda foi pioneira.

Actualmente existem dois factores fundamentais a ter em conta na evolução dos preços no sector da produção de azeite, um deles é o clima que poderá afectar em breve dado que os olivais não regados estão a começar a registar stress dado que na bacia mediterrânea continuamos com precipitação anual abaixo da média histórica. Se o ciclo de anos secos mudar, as expectativas de colheita podem aumentar, e com isso o preço poderia ter algum alívio. Por outro lado, a evolução do consumo de azeite continua relativamente robusto para a oferta disponível – apesar da subida do preço, o consumidor cada vez mais tem conhecimentos sobre a necessidade de escolher uma alimentação saudável e isso inclui gorduras saudáveis.