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Reza a lenda que, segundo a mitologia, a Deusa Ísis se encarregou de mostrar aos homens a vida através das oliveiras e com ela tinha os conhecimentos necessários para o cultivo da oliveira, quais os seus benefícios, como tratar o fruto e a obtenção do ouro líquido dos deuses, o azeite.

Mas a história do Egipto e da oliveira vai muito mais longe, e a presença do azeite nos Antigos Egípcios mostra-nos a grande importância que teve para estas civilizações. Muitos são os sarcófagos de alguns faraós em que aparece uma oliveira. No túmulo de Tutancâmon, foram descobertas coroas e enfeites de flores em que também aparecem ramos de oliveira. Está provado que usavam o azeite como tratamento medicinal, com aromas, para a iluminação, culinária e para cultos religiosos.

No que diz respeito ao mundo do olival, o especialista Juan Vilar refere que o Egito moderno ocupa o décimo lugar no mundo em área cultivada, o décimo na produção de azeite e o primeiro na produção de azeitona de mesa. Produz 40.830 toneladas de azeite, das quais 1.670 toneladas são exportadas. Do total de azeite produzido, 40% pertence a um azeite de qualidade superior (virgem ou virgem extra), os restantes 60% pertencem a um azeite de qualidade inferior como o azeite lampante. Além disso, produz 700 mil toneladas de azeitonas de mesa, das quais cerca de 100 mil são dedicadas à exportação.