“Há uma perceção urbana desajustada sobre o trabalho na agricultura” – Gonçalo Almeida Simões
Talvez não haja outro sector da agricultura portuguesa como o Olival que em tão pouco tempo tenha dado um salto quântico tão grande. A Herdade de Maria da Guarda que no ano de 2005 em Serpa iniciou o processo de plantar 1,3 milhões de oliveiras regadas gota-a-gota, foi das pioneiras na inovação deste sector. Haverá certamente outros sectores agrícolas tão ou mais evoluídos que o olival, mas com um processo de evolução tão rápido por ter inspirado tantos empresários agrícolas de norte a sul do país em apenas 10 a 15 anos, e permitir obter as produtividades actuais será difícil encontrar. Como disse João Cortez de Lobão, “o sector do Olival em Portugal desenvolveu-se mais nos ultimos 20 anos que nos dois séculos anterios”.
Hoje, o sector da Olivicultura emprega 32 mil pessoas e é um sector agro-tecnológico que nada tem a ver com a imagem que tinha nos princípios do século XX. Precisa desde agrónomos a pilotos de drone, de pessoas para colher como de analistas de informação. E é cada vez mais bem pago. Gonçalo Almeida Simões, diretor executivo da Associação de Olivicultores e Lagares explica por que este é um sector com futuro.
Entrevista da Agroportal a Gonçalo Almeida Simões, director executivo da Associação de Olivicultores e Lagares – Olivum
“Há uma perceção urbana desajustada sobre o trabalho na agricultura” – Gonçalo Almeida Simões