Há cerca de 2 mil anos os gladiadores eram combatentes armados que enfrentavam outros como eles ou mesmo feras num show muito popular na Roma Antiga. Um desporto hoje difícil de compreender mas muito admirado na altura. Embora a maioria dos gladiadores fossem escravos ou criminosos, também havia homens livres que optavam por ganhar a vida com este desporto.
Os gladiadores tinham uma dieta vegetariana rica em proteínas. A sua dieta alimentar era basicamente azeite, cevada, feijão e nozes. Além de ser uma parte importante de sua rigorosa dieta, espalhavam azeite para cuidar da pele, realçar o seu corpo e tornara-se mais rápidos e escorregadios. Era uma vida cheia de riscos, mas em que os lucros poderiam ser enormes.
Muitos deles tornaram-se verdadeiros ídolos do povo e ganharam tanto dinheiro que puderam comprar a sua liberdade e ser cidadãos romanos. Embora casos de rejeição dessa liberdade tenham sido documentados, a verdade é que não sabiam como fazer mais nada depois de passar muito tempo como lutadores de arena.
Alguns dos melhores gladiadores lutavam apenas três ou quatro vezes por ano e ganhavam mais dinheiro do que um legionário romano em batalhas durante um ano. Por causa de sua grande fama, conseguiram receber favores de mulheres e nobres que lhes pagavam grandes quantias por participarem de suas festas. Chegaram ate a ser-lhes atribuídos poderes mágicos; dizia-se que o sangue dele curava a epilepsia.
Na Península Hispania – onde está Portugal e outras nações hispânicas, encontramos, graças ao historiador Tito Livio, uma das mais antigas histórias sobre a origem dos combates de gladiadores. Este facto ocorreu durante a Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.) que opôs Roma a Cartago e em que Roma começou a sua grande expansão, altura em que houve um grande reconhecimento aos “Gladiadores Hispanos”.