Já é uma ideia consolidada em arquitectura que a construção de espaços nos telhados dos edifícios aumenta a superfície natural das cidades.
No Porto, esta ideia foi bem aproveitada no telhado da remodelada “Praça de Lisboa”, um edifício que tem galerias comerciais, estacionamento subterrâneo e um telhado completamente coberto por um parque com cerca de 50 oliveiras.
No passado, o lugar chamava-se a “Porta da Olival”, porque provavelmente era ai o começo de um olival maior, e essa foi a razão pela qual os arquitectos decidiram plantar oliveiras no jardim.
Esta superfície natural coexiste com a agitação da grande cidade do Porto, sendo um lugar bem percorrido e valorizado pelos cidadãos. É sempre um sítio muito popular entre estudantes universitários, turistas, trabalhadores do meio ambiente e o público em geral, que desfrutam de um “Olival Urbano”, talvez a “inveja” do próprio Homem-Aranha.
São essas cerca de 50 oliveiras espalhadas em aproximadamente meio hectare, com cobertura vegetal, irrigação por gotejamento e plantadas no telhado para deleitar os visitantes, onde bebem refrescos, leem, comem ou tomam café à sombra de um jardim de oliveiras.