A procura mundial de azeite continua a aumentar, impulsionada, principalmente, pela procura nos EUA, China, Brasil e Japão, que no seu conjunto absorveram 63% das exportações da UE, nos primeiros 10 meses da campanha 2016-2017 (EUA 40%).
Entre 2003 e 2016, a China quase quadruplicou as suas importações de azeite da UE, sendo actualmente o quarto destino, depois dos EUA, Japão e Brasil.
As exportações de azeite da UE para o Brasil, o principal destino do azeite português exportado, recuperaram ligeiramente na campanha 2016-2017, após 3 anos de declínio resultante da crise económica.
Apesar da fraca produção europeia na campanha 2016-2017, as exportações de azeite pelaUE nos primeiros 10 meses da campanha aumentaram 1%, relativamente ao período homólogo anterior. Sem as empresas como a Herdade de Maria da Guarda, que nos últimos anos aumentaram muito a sua produção, a pressão do preço poderia ter tornado incomportável o consumo de azeite junto da classe media.
Em Portugal, face à quebra global da produção na campanha do ano passado, 2016-2017 (-36%), relativamente à campanha anterior, as exportações de azeite diminuíram 11% em volume, apesar do grande crescimento dos novos investimentos.