Angola, um país sul-africano com um relevo variado com aproximadamente 33 milhões de habitantes.
É um país onde o cultivo da oliveira é especialmente recente dando agora os primeiros passos. As zonas ou áreas destinadas ao cultivo de olival localizam-se praticamente em toda a parte sul do país: Moxico, Kuando, Kubango, Huambo, Huíla, Bié e Namibe.
São cerca de 7 mil hectares de olivais, estando o país no lugar 47º como país produtor de azeite. Cerca de 92% dos olivais são destinados à produção de azeite, sendo os restantes para azeitona de mesa. De todas as suas culturas de olival, mais de dois terços pertencem ao cultivo tradicional de olival, cerca de um quinto com cultura de olival intensivo e um décimo do total para o superintensivo. Do agregado destes olivais aproximadamente 60% pertence ao sequeiro e os 40% restantes a culturas irrigadas.
As principais variedades de azeitonas encontradas neste país são: Arbequina, Arbosana, Koroneiki, Mission, Kalamata, Manzanilla, Coratina e Leccino.
Angola produz cerca de 200 toneladas de azeite e 110 toneladas de azeitonas de mesa, sendo que tanto o azeite como a azeitona se destinam ao consumo interno. Do total da produção de azeite, 42% é considerado qualidade elevada (virgem ou extra virgem), os 58% restantes poderiam ser classificados na categoria de azeite de qualidade baixa (lampante).
Em média obtêm-se 31kg de azeite por ha e 206 kg de azeitona de mesa por ha.
O volume de negócios gerado pelo setor oleícola é de 25 milhões de euros, havendo o registo de cerca de 30 lagares.
No que diz respeito ao consumo de gorduras vegetais e animais no país o azeite representa 0,1% do total.
Em relação à idade, o maior consumo de azeite ocorre nas pessoas com mais de 65 anos, situando-se em 36%, seguidas das que têm entre 34 e 49 anos.
De acordo com a estrutura familiar, o consumo de azeite é maior nas famílias de meia idade com filhos, bem como nas pessoas solteiras ou viúvas, ambas com 19%.
Relativamente à formação académica, são as pessoas com nível de escolaridade superior (35%) que consomem mais azeite, seguindo-se as que têm o ensino secundário (25%).
De acordo com as diferentes categorias de azeite, em Angola predomina o consumo de azeite (40%), seguido do consumo de azeite extra virgem (31%). O recipiente que mais consome azeite é em PET (70%), seguido do recipiente de vidro. (28%).