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A Olivicultura do Alentejo é mundialmente conhecida por um lado pelas suas características de azeites de baixa a muito baixa acidez, ligeiramente espessos, frutados, com cor amarela dourada ou esverdeada, aroma frutado suave de azeitona madura e/ou verde e outros frutos nomeadamente maçã, figo. Por outro lado a Olivicultora do Alentejo é mundialmente conhecida pela sua qualidade ao longo dos séculos espelho do carinho com que os alentejanos a cuidam.

A nossa história é também marcada com a majesticidade das sete oliveiras milenares em Monsaraz, que acompanham lendas do povo português. As sete oliveiras milenares, uma delas com 2450 anos, integram um percurso sinalizado, identificado e visitável, no Hotel Rural Horta da Moura, em Monsaraz. O «Caminho das Oliveiras», implantado em parte dos sete hectares da unidade hoteleira, exalta a importância histórica, cultural e natural destas árvores, da azeitona e do azeite na sua ligação ao território. De notar que os 2450 anos da oliveira mais antiga, um exemplar de tronco imenso e copa verde e robusta, permitiram-lhe atravessar momentos fulcrais da história peninsular. «Viu» nascer Portugal enquanto nação e, muito antes disso, já vivia como jovem exemplar durante o período romano, conheceu as invasões bárbaras e atravessou todo o calendário da presença moura na Península Ibérica. São estas mesmas oliveiras que assistem a mais uma recente modernização do olival numa geração em que a Herdade de Maria da Guarda com muito orgulho volta a fazer parte integrante. Sem tirar nada às gerações anteriores acrescenta-se valor às novas gerações.