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Herdade de Maria da Guarda:
Reino Unido também aprende a gostar de azeite extra virgem

Há uma história de que os amantes da gastronomia gostam de contar sobre como as Ilhas Britânicas costumavam ver o azeite como elemento culinário. “Na década de 1970”, dizem eles,  “a única maneira de comprar azeite na Grã-Bretanha era como remédio para os ouvidos entupidos!” Embora possamos argumentar que desde a assinatura do primeiro tratado com Portugal se importava azeite para Inglaterra, é também verdade que o azeite é mais conhecido no Reino Unido hoje do que costumava ser.

De facto, as prateleiras de azeite nos supermercados já começam a assemelhar-se com as de uma loja de vinhos, com garrafas organizadas por estilo e origem e onde além de proveniência de Portugal vê-se muito azeite de Itália e também de Espanha. Vimos até a chegada de azeites da moda que seguem os caminhos trilhados pelo café e vinho para satisfazer os curiosos e até os chamados “nerds”. A geração actual de Azeites Extra Virgem – prensados a frio, não refinados – celebram origens e fabricantes únicos, e combinar azeites diferentes com pratos é cada vez mais comum. Um azeite bem escolhido pode ser tão transformador para uma refeição quanto a garrafa de vinho certa.Todos os azeites provados pelos chefs em Inglaterra têm depois destinos específicos e usados para diversos fins, desde fritar até temperar saladas ou até algumas sugestões de servir que se adequam melhor a determinados perfis individuais. Também aqui os britânicos percorreram um grande caminho.